Karma significa AÇÃO, pois a reação é gerada através de uma ação, já faz parte de uma ação. Para o Budismo, o Karma não tem relação alguma com pecado, castigo, "ira divina e ou destino" e sim com aprendizado, educação, amadurecimento e evolução, pois quando aprendemos uma lição o Karma cessa. Tem o contexto puramente de causa e conseqüência, ou seja, toda ação corresponde a uma reação, inexoravelmente. Desta forma o Karma pode ser tanto positivo quanto negativo e depende unicamente das ações que geramos e praticamos.
A Lei do Karma pode ser considerada como uma lei de harmonia universal, que preserva a unidade do Universo e é um dos princípios fundamentais da física.
"A toda ação corresponde uma reação igual e em sentido contrário".
(Issac Newton)
O Karma cria a necessidade do ciclo reencarnatório - Samsara, que é justamente um impulso cármico, sendo qualquer tipo de atividade física, mental ou espiritual - ações corretas produzem bons resultados e ações erradas trazem más conseqüências, pois criamos o nosso Karma através do que pensamos, dizemos e fazemos. Se vibrarmos coisas boas e sentimentos bons, receberemos coisas boas e teremos sentimentos bons para compartilhar com todos os demais seres. Resumidamente, podemos dizer então, que Karma é “tudo o que recebemos de volta”.
"Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão
decididamente conduz a melhor saúde mental e a felicidade."
(Dalai Lama)
E como estas coisas boas e sentimentos bons não são acompanhados de cobiça, resistência ou ilusão e sofrimento e que se quantificados, transformam-se em gestos de compaixão, benevolência e altruísmo, podemos desta forma, transmitir, doar e multiplicar esses sentimentos a todos os seres, beneficiando-os. E isto tudo é justamente o Dharma, que ao pé da letra quer dizer “aquilo que sustenta”.
No budismo, o Dharma está associado à Lei Natural, à Verdade Natural que rege o Universo, as pessoas, as coisas e tudo que existe no mundo. Ou seja, é o Caminho Natural, o Comportamento Natural ou o Dever Natural da Pessoa, num sentido mais intrínseco, é aquilo que é nato, essência pura. E que se refere ao fato de cada pessoa possuir um curso de ação que é o mais correto e gratificante para ela, um caminho que produz uma maior felicidade e uma evolução mais rápida.
Pode ser compreendido ainda como a Lei Espiritual do Viver. Os budistas também chamam de Dharma o conjunto de ensinamentos deixados por Sidarta Gautama, o Buda Shakyamuni. O Dharma é considerado uma das Três Jóias ou Três Refúgios no budismo, juntamente com o próprio Buda e com a Sangha, a comunidade de praticantes.
Segundo Arthur Shaker, coordenador da Casa de Dharma, que é um centro de meditação Budista de São Paulo, o Dharma é “conduzir a própria existência de acordo com a prática das virtudes: evitar mentir, evitar roubar e matar. Sempre buscar autocontrole, discernimento entre o certo e o errado, exercitar a solidariedade, a generosidade e a bondade, cultivar a compaixão, a sabedoria e o altruísmo”.
Todas as pessoas que se identificam de coração com a filosofia Budista devem se empenhar em seguir o caminho do Dharma, pois ao vivenciar o Dharma, é possível nos libertar dos sofrimentos mundanos e entrar em sintonia com as Leis Divinas e Universais de criação, alcançando a totalidade da vida, o Despontar da Felicidade e da Saúde Perfeita.
Resumidamente, o Dharma é “tudo aquilo que doamos”. Significa o caminho de ação mais correto, evolucionário e gratificante para nossa natureza única.
Uma diferenciação sutil mas que basicamente denota Karma como sendo tudo aquilo que eu recebo através de uma ação que gerou uma reação, podendo ser positivo ou negativo. E Dharma é tudo aquilo que eu absorvi de bom e incondicionalmente eu doo.
ResponderExcluirPerfeeeito! Amei... Parabens amigo!
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